A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) lançou nesta terça-feira, 5, o Boletim de Indicadores Econômico Fiscais de abril, que traz números da geração de empregos no Estado. O desempenho em 2022 é o grande destaque. Em janeiro e fevereiro, Santa Catarina foi o segundo estado que mais gerou emprego, com 51,9 mil novos postos de trabalho formais abertos.
E no último ano os números também são animadores. Em 12 meses até fevereiro, a economia catarinense criou 154,2 mil empregos, o quinto maior saldo entre todos os estados em termos absolutos. Em comparação, o número de empregos que foram gerados nesse último ano em Santa Catarina supera o criado em toda a região norte do país, que tem sete estados.
“A economia catarinense continua gerando empregos. Tivemos nos últimos meses recordes de postos formais criados e um movimento de contratações em todos os setores da economia. Por isso, estamos acima da média nacional e temos os melhores índices de emprego. Por exemplo, houve um crescimento de 7,1% de criação de vagas de trabalho frente ao mesmo período anterior, maior taxa das regiões sul-sudeste”, destaca o secretário interino da SDE, Jairo Luiz Sartoretto.
Para o economista da SDE, Paulo Zoldan, o Estado permanece em um patamar compreendido como pleno emprego. “A taxa de 4,3% de desemprego em Santa Catarina é a menor do país”, explica.
Contratações por setor
O setor de serviços liderou as contratações em fevereiro (16.188) influenciado pela Administração Pública e pelos serviços de informação, atividades profissionais, administrativas e complementares.
A indústria de transformação contribuiu com 6.839 postos, liderado por confecção de artigos do vestuário e acessórios, seguido por fabricação de produtos alimentícios e produtos de madeira. A construção civil contribuiu com 3.415 novos postos.
Para mais detalhes do avanço da economia catarinense e outros indicadores do boletim econômico, acesse o boletim econômico aqui.
Sobre o Boletim Econômico
Os dados do Boletim Econômico são atualizados mensalmente propiciando o monitoramento do nível da atividade econômica no estado, sua comparação com o país e o delineamento das tendências de curto prazo da economia.
Texto: Pablo Mingoti