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Máscaras deixam de ser obrigatórias ambientes da UFSC

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou a flexibilização do uso de máscaras faciais nos ambientes da Universidade. A decisão ocorreu em sessão extraordinária do Conselho realizada nesta terça-feira, 11 de outubro. A minuta de Resolução Normativa a ser assinada pelo reitor estabelece que fica desobrigado o uso de máscara de proteção facial nos ambientes da instituição, com algumas exceções.

As exceções apontadas são para pessoas que apresentem sintomas gripais ou que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado de covid nos últimos sete dias; para quem possui fator de risco de agravamento da doença, tal como idade superior a 60 anos, obesidade ou imunossupressão, entre outros. A flexibilização também não alcança as pessoas que desenvolvem atividades em ambientes fechados nos quais não seja possível manter distanciamento físico de um metro ou não exista ventilação natural – por meio de ao menos duas aberturas – ou fluxo de ar por ventilação forçada.

Os setores da UFSC que atuam como Serviços de Saúde (ou outros que estejam associados a maior risco de transmissão de doenças infecciosas por via respiratória) poderão manter a obrigatoriedade de uso de máscaras por todas as pessoas, desde que exista normativa superior específica para o tipo de atividade. As medidas também não se aplicam a setores onde o uso de máscaras como equipamento de proteção individual seja necessário por qualquer outra razão diferente da covid.

As ações da Universidade no enfrentamento da pandemia devem incorporar algumas sugestões apresentadas durante a reunião do Conselho, especialmente as de integrantes do Comitê Permanente de Monitoramento Epidemiológico. Entre as medidas sugeridas estão a continuidade de exigência de vacinação por todos os membros da comunidade universitária e o monitoramento da qualidade do ar nos ambientes.

O Departamento de Atenção à Saúde (DAS), da Pró-reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) deve elaborar protocolos de cuidados para prevenção da Covid no novo cenário. Ao mesmo tempo, as direções dos campi, das Unidades Universitárias, dos órgãos executivos centrais (Unidades Administrativas) e dos órgãos suplementares terão a incumbência de divulgar e orientar a aplicação destas medidas pela comunidade universitária.

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