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Massa salarial dos catarinenses tem aumento real de R$ 1,4 bilhão nos últimos quatro anos

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A soma da renda de todos os catarinenses chegou a mais de R$ 12,2 bilhões por mês no terceiro trimestre deste ano, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. O recorde representa um ganho real de R$ 1,4 bilhão, ou 12,9%, em relação a quatro anos antes, quando a massa de rendimento habitual era de R$ 10,8 bilhões, em valores atualizados pela inflação. O aumento é superior ao nacional, que foi de 5,7% no mesmo período. As informações constam nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Santa Catarina, o resultado foi favorecido pela inclusão de mais 300 mil catarinenses com ocupação no mercado de trabalho formal e pela redução no número de desempregados, que eram 242 mil no terceiro trimestre de 2018 e passaram a ser 154 mil no mesmo período deste ano. Atualmente, o estado tem o menor desemprego, a menor taxa de informalidade e a menor desigualdade de renda do país.

“Nosso estado foi o que teve o melhor desempenho na pandemia, porque conciliou a menor taxa de letalidade do Brasil por Covid-19 com uma das mais rápidas recuperações econômicas. Neste ano, batemos recordes de empregos e o estado está pronto para voos mais altos”, avalia o governador Carlos Moisés. “É mérito de todo o setor produtivo, dos trabalhadores catarinenses e de um governo que investe em infraestrutura e trabalha por um ambiente propício ao desenvolvimento econômico”, acrescenta.

Protagonismo do setor privado e das mulheres

Do total da massa de rendimento habitual, cerca de R$ 10,4 bilhões mensais, ou 85%, são de pessoas ocupadas no setor privado, o que inclui empregados e trabalhadores. O montante significa um aumento real de 14,9% em quatro anos, principal responsável pela melhora na renda dos catarinenses. Santa Catarina é a segunda unidade da Federação com a maior participação do setor privado na geração de renda, atrás apenas de São Paulo (88,3%). No lado oposto está o Distrito Federal (55,2%). No Brasil, a média é de 80,1%.

As mulheres também se mostraram protagonistas na evolução dos números. A massa de rendimento habitual delas aumentou quase 15,6% nos últimos quatro anos, passando de R$ 3,93 bilhões no terceiro trimestre de 2018 (valores atualizados pela inflação) para R$ 4,55 bilhões em 2022.

Massa de rendimento habitual mensal em SC

Dados do terceiro trimestre de cada ano, atualizados pelo IPCA para valores do terceiro trimestre de 2022

2012 – R$ 9,737 bilhões
2013 – R$ 9,765 bilhões
2014 – R$ 10,328 bilhões
2015 – R$ 10,163 bilhões
2016 – R$ 9,751 bilhões
2017 – R$ 10,720 bilhões
2018 – R$ 10,824 bilhões
2019 – R$ 11,182 bilhões
2020 – R$ 11,051 bilhões
2021 – R$ 11,074 bilhões
2022 – R$ 12,222 bilhões

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