Recentemente, o programa Bolsa Família passou por reformulações com o objetivo de beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. O governo federal anunciou algumas mudanças no início do ano, incluindo um aumento no valor base do programa para R$600 e o pagamento de até duas parcelas extras para famílias com crianças de 0 a 6 anos.
No entanto, o governo também está investigando cuidadosamente os cadastros no programa com o objetivo de identificar fraudes e pessoas que agem de má-fé para receber o auxílio. Isso resultou na suspensão do benefício para muitos cidadãos que antes recebiam o Bolsa Família. De acordo com o Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o governo encontrou cerca de 5,5 milhões de cadastros unipessoais irregulares entre maio de 2022 e o começo de outubro, e está trabalhando para corrigir essas irregularidades até dezembro. O objetivo do governo é reduzir a pobreza no país e retirar o Brasil do Mapa da Fome.
Novas regras do Bolsa Família 2023
Para continuar recebendo o auxílio do programa Bolsa Família, as famílias beneficiadas precisam cumprir algumas regras estipuladas pelo governo federal, como garantir a frequência escolar de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, fazer o acompanhamento pré-natal durante a gestação, monitorar o estado nutricional de crianças até 6 anos e manter as vacinas das crianças atualizadas.
No entanto, devido aos recentes bloqueios, cerca de 2,7 milhões de famílias tiveram seus cadastros suspensos pelo governo federal. O objetivo da revisão é identificar e remover famílias que ultrapassam o limite de renda estabelecido e incluir aquelas que realmente precisam do auxílio. Portanto, é fundamental que as famílias mantenham seus dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico) para garantir a continuidade do recebimento do benefício.
É possível desbloquear o benefício?
Os cidadãos que tiverem seus cadastros do Bolsa Família suspensos têm um prazo de 60 dias para atualizar suas informações no Cadastro Único (CadÚnico), comparecendo ao CRAS de seu município. De acordo com o ministro Wellington Dias, para que os pagamentos sejam restabelecidos, é preciso que as informações estejam em conformidade com as regras do programa.
Caso a pessoa preencha os requisitos do Bolsa Família e comprove que mora sozinha, o benefício volta a ser pago, incluindo as parcelas bloqueadas. Portanto, o cidadão pode comprovar as informações, voltar à folha de pagamento normal do programa e receber as parcelas referentes aos meses em que ficou sem o pagamento, conforme explicou o ministro.
Sendo assim, os beneficiários que estão cumprindo todas as normas do Bolsa Família não precisam se preocupar. É possível conferir as regras e condicionalidades para ter direito ao programa social do governo federal nos canais oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social.