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Concurso PC SP: A Vunesp é selecionada como banca organizadora para 3.500 vagas

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A Fundação Vunesp foi selecionada como a banca organizadora do próximo concurso para a Polícia Civil de São Paulo, que oferecerá 3.500 vagas.

De acordo com fontes internas da corporação ouvidas pelo portal do Folha Dirigida nesta sexta-feira, 12, o contrato com a Vunesp está sendo elaborado e, em breve, será submetido à Consultoria Jurídica para aprovação. Assim que estiver tudo pronto, o documento será assinado e publicado no Diário Oficial.

A Vunesp já havia sido selecionada como a banca organizadora em concursos anteriores da PC SP, sendo responsável pelo recebimento das inscrições em seu site e pela aplicação das etapas, incluindo a prova objetiva.

Em entrevista ao portal Folha Dirigida, o delegado de Polícia Anderson Pires Giampaoli, que atualmente trabalha na Secretaria de Cursos de Formação e responde pela Secretaria de Concursos Públicos da Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol), informou que outras bancas estavam concorrendo para este concurso.

Giampaoli enfatizou que, devido ao princípio da livre concorrência, a Academia de Polícia considera outras instituições gabaritadas para a realização de concursos, e tem recebido abordagens de várias instituições interessadas desde o ano passado. No entanto, a Vunesp foi selecionada por ter apresentado a melhor proposta e vencido a disputa. Fontes entrevistadas pela reportagem afirmam que os editais para o novo concurso PC SP estão praticamente prontos.

Com a assinatura do contrato com a Vunesp, a divulgação dos editais deve ocorrer logo em seguida, até junho. O delegado da Acadepol, Anderson Pires Giampaoli, já tinha revelado, em entrevista, que os editais sairiam ainda no primeiro semestre.

“A ideia da Polícia Civil de São Paulo é os editais saírem entre um ou dois meses. Nós podemos dizer que ainda neste semestre já teremos os editais publicados para essas 3.500 vagas”, revelou Giampaoli, em entrevista concedida em abril.

Concurso PC SP terá oferta para cargos de nível superior

A Polícia Civil de São Paulo tem autorização para abrir um novo concurso com 3.500 vagas de nível superior, distribuídas pelos seguintes cargos:

  • Delegado: 552 vagas;
  • Médico Legista: 116 vagas;
  • Perito Criminal: 249 vagas;
  • Investigador de Polícia: 1.250 vagas;
  • Escrivão de Polícia: 1.333 vagas.

O delegado Anderson Pires Giampaoli confirmou que, com exceção do delegado, que a oferta será estadual, para os outros quatro cargos os concursos serão regionalizados. Ou seja, haverá distribuição de vagas por Departamento da Polícia Civil, seja na capital, na Grande São Paulo e no interior.

Os salários atuais dos policiais civis do estado chegam a até R$12 mil, no caso dos delegados.

Porém, o governador Tarcísio de Freitas enviou, no último dia 2 de maio, um projeto de lei para reajuste salarial médio de 20,2% para as carreiras de Segurança Pública, como as do concurso PC SP.

De acordo com ele, o objetivo é reter os profissionais nos quadros estaduais com remunerações mais atrativas.

Estrutura de provas dos concursos anteriores deve ser mantida

Inicialmente, a estrutura de provas dos próximos concursos PC SP será mantida e seguirá os padrões dos últimos editais. Assim, devem ser compostos pelas seguintes etapas:

  • Prova preambular (objetiva), de caráter eliminatório e classificatório;
  • Prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório;
  • Comprovação de idoneidade e conduta escorreita, mediante investigação social, de caráter eliminatório;
  • Prova oral, de caráter eliminatório e classificatório;
  • Prova de títulos, de caráter classificatório.

O delegado Anderson Pires Giampaoli, no entanto, informou que mudanças podem ocorrer, a depender da vontade política do novo governo estadual.

Há um projeto, por exemplo, para que a prova oral não seja mais cobrada nos concursos de escrivão e investigador, de forma que os processos sejam mais céleres. Para que isso ocorra é preciso que o governo proponha a alteração e envie para votação na Assembleia Legislativa.

“Nada impede, se for a vontade política da nova administração do governo, que haja uma alteração legislativa nessas legislações. Como por exemplo, suprimir uma determinada fase”.

Provas objetivas e discursivas devem ser realizadas no mesmo dia

De acordo com Giampaoli, as provas preambulares (objetivas) e discursivas de escrivão e investigador devem ser aplicadas no mesmo dia.

Para os cargos de médico legista e perito criminal, os exames também devem ser realizados juntos na mesma data (diferente dos demais cargos). E, na sequência, será a prova de delegado.

“Se mantida a regra atual, as provas objetivas e discursivas serão no mesmo dia. A objetiva na parte da manhã e a discursiva à tarde”.

O conteúdo programático poderá sofrer mudanças pelas atualizações nas leis e a critério das bancas examinadoras.

“No último concurso para delegado, não foi cobrado Processo Civil e Direito do Trabalho. Mas pode ser que essa comissão do novo concurso queira cobrar. Isso pode acontecer. De resto, o ‘grosso’ das disciplinas é praticamente o mesmo. Obviamente com as atualizações legislativas”, explicou o delegado da Acadepol. Com informações de Folha Dirigida

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