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Concurso da PM de SC terá novo prazo de inscrições para militares de fora do Estado

Salário inicial de R$ 12,8 mil

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A Polícia Militar de Santa Catarina (PM-SC) pretende retomar em 30 dias o concurso público para oficiais da corporação que foi suspenso em setembro do ano passado depois de recomendação do Ministério Público Estadual (MP-SC). Na época, a promotoria da Capital justificou o pedido diante de um possível vazamento da prova através do WhatsApp. O caso motivou um inquérito civil no MP e uma apuração da Diretoria Estadual de Investigação Criminais (Deic).

Depois de suspender o processo seletivo, a PM terminou o contrato com o Instituto O Barriga Verde (IOBV), então responsável pelas provas e neste começo de 2018 contratou uma nova banca. Além disso, a corporação precisará cumprir uma recente decisão judicial que possibilita a participação de policiais militares de outros Estados sem limite de idade. Isso porque, o edital inicial impedia a participação de PMs de fora de SC que tivessem acima de 30 anos. A PM catarinense diz ter montado o edital com esse pré-requisito por conta da questão previdenciária.

Dessa forma, será aberto um prazo de inscrição específico para candidatos que se enquadrem nesse perfil. Para o restante dos interessados, o concurso está fechado. Concluída essa etapa, será marcada a nova prova. São 70 vagas, sendo 65 homens e cinco para mulheres. O salário inicial é de R$ 12,8 mil.

Tema de redação vazou entre concurseiros

Pelas informações iniciais do MP, circulou desde 9 de julho de 2017 em grupos do WhatsApp e entre inscritos o tema da redação, que era “Paz no Caos”. Depois da prova, denúncias chegaram à promotoria e à ouvidoria da PM. Inicialmente, foram feitas investigações em separado, mas depois um oficial da PM foi designado para acompanhar e colaborar com o trabalho do MP.

Os promotores chegaram a questionar a contratação do IOBV pelo método de dispensa de licitação, mas a PM esclareceu que o formato é usado por outros órgãos ligados ao governo para a realização de concursos públicos seguindo a proposta de aplicação de recursos em institutos de pesquisa e não em empresas privadas.

FONTE: Diario Catarinense

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